Era o que eu dizia sobre "A morte do Sr. Lazarescu": o realismo é realmente importante mas é como aquelas gotas que devem ser tomadas na dose certa, nem mais uma, nem menos outra, os efeitos serão imprevisíveis. O cinema também é um filme como este, com a marca das grandes produções e com filas garantidas nas bilheteiras. Ainda bem que podem ser vistos um e outro, porque ambos são bons, cada um à sua maneira. Este "A filha" foi realizado por um jovem turco do teatro, salvo seja, que o homem - Simon Stone- é um nativo da Suiça mas vivendo e trabalhando há muito na Austrália. Aliás agora estão na berra os encenadores virarem realizadores, vejam o caso recente de Michael Grandage com "Um editor de génios", também em exibição. Linguagens diferentes, mas podendo trocar fluídos, o teatro e o cinema, num beijo de língua, porque Ibsen assim o quis, com este "pato Selvagem" a pedir um argumento e uma cinematografia à la "Hollywood". Bravo ! (Voltaremos ao tema, se houver pachorra).
Era o que eu dizia sobre "A morte do Sr. Lazarescu": o realismo é realmente importante mas é como aquelas gotas que devem ser tomadas na dose certa, nem mais uma, nem menos outra, os efeitos serão imprevisíveis. O cinema também é um filme como este, com a marca das grandes produções e com filas garantidas nas bilheteiras. Ainda bem que podem ser vistos um e outro, porque ambos são bons, cada um à sua maneira.
ResponderEliminarEste "A filha" foi realizado por um jovem turco do teatro, salvo seja, que o homem - Simon Stone- é um nativo da Suiça mas vivendo e trabalhando há muito na Austrália. Aliás agora estão na berra os encenadores virarem realizadores, vejam o caso recente de Michael Grandage com "Um editor de génios", também em exibição. Linguagens diferentes, mas podendo trocar fluídos, o teatro e o cinema, num beijo de língua, porque Ibsen assim o quis, com este "pato Selvagem" a pedir um argumento e uma cinematografia à la "Hollywood".
Bravo !
(Voltaremos ao tema, se houver pachorra).