terça-feira, 2 de janeiro de 2018

DEUS BRANCO





































  • Hungria, Alemanha, Suécia (2014).
  • Título: "Fehér Isten" (Húngaro - original), "White God" (Inglês), "Deus Branco" (Portugal e Brasil).
  • De: Kornél  Mundruczó
  • Com: Zsófia Psotta, Sándor Zsótér, Lili Horváth, Szabolcs Thuróczy, Lili Monori, Gergely Bánki. Tamás Pólgár, Károly Ascher, Tsobaatar Batzorig,
  •  Drama, Fantasia, Horror.
  • Audio: Húngaro, Inglês; Duração: 121 minutos; Cores.
  • Sinopse:

  • " Para inverter a miscigenação entre raças caninas, é criado um imposto para quem possua um cão que não esteja registado como puro-sangue. Por essa razão, muitos donos abandonam os seus animais, levando à sobrelotação dos canis e ao consequente abate de milhares de animais. Lili, de 13 anos, faz o que pode para que Hagen, o seu adorado rafeiro, seja poupado a essa sorte. Quando o pai o deixa no meio da rua, Lili entra em desespero, passando dias e noites à sua procura. Lutando para sobreviver, Hagen junta-se a um grupo de cães desamparados que, tal como ele, sentem a raiva a aumentar a cada dia. Até que, após uma fuga ao canil, milhares de vadios se agrupam, decididos a dar início a uma rebelião contra os que os abandonaram. O seu desejo de justiça é desmedido e parece que nada poderá atenuar a sua sede de vingança. A não ser, talvez, Lili, a jovem que nunca desistiu do seu melhor amigo…

    Um filme dramático, realizado pelo húngaro Kornél Mundruczó ("Tender Son: The Frankenstein Project"), que reflecte sobre a desigualdade e as injustiças entre raças. Em Cannes, "Deus Branco" recebeu o prémio Un Certain Regard e os cães que participaram na obra foram galardoados com o Palm Dog Award (melhor actuação canina num filme)
    - In Cinecartaz Público.

    IMDb

    1 comentário:

    1. Há algo de grandioso e ao mesmo tempo decepcionante neste filme.
      As premissas são arrojadas tanto a nível do argumento como da cinematografia e design da produção. Começando por aqui é realmente fantástica a forma como aquela imensa massa animal é filmada e como se consegue uma relação com os humanos que é bela e plausível.
      A ideia de parábola social agrada-me mas reconheço que é uma das razões para o "espalhanço" do filme. Era fácil cair nas hiper-simplificações e no maniqueismo , até pelo apelo comercial do filme, que pisca (muito) o olho a Hollywood mas eu acho que o realizador foi longe de mais. Não há naquele tecido social, ninguém que preste tirando talvez a protagonista, por sua vez demasiado boazinha ?
      O final entende-se no contexto de uma história infantil à Disney, mas diga-se em abono da verdade, também não ajuda muito à compreensão do problema de fundo que o filme procura trazer à tona.
      Um filme que se fica pelas intenções, mas visualmente impactante.

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