quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

MANCHESTER BY THE SEA



































  • EUA (2016)
  • Título: "Manchester by the sea" (original e em Portugal), "Manchester à beira-mar" (Brasil)
  • De: Kenneth Lonergan
  • Com: Casey Afleck, Michelle Williams, Kyle Chandler, Lucas Hedges
  • Drama
  • Audio: Inglês; Duração:137 minutos; Cores

  • IMDb
    Cinecartaz Público
    Filmow
    Público - Ípsilon (JM)
    Público - Ípsilon (LMO)
    DN Artes (IL)
    DN Artes (JL)
    Portal Cinema
    Omelete
    Magazine HD
    Blah Cultural
    À pala de Walsh
    Arte Cines
    Razão:De:Aspecto

    2 comentários:

    1. Confesso que me irrita o ruído à volta destes filmes candidatos a Oscares.
      Qual BMW, Hollywood tem de facto um grupo de designers, de Engenheiros e de vendedores, de alto gabarito. Todos os anos é o mesmo, por esta altura estão aí os "topos de gama" e a gama de aduladores, a salivar à sua volta.
      Este é mais um. Concordo quase em absoluto com a crítica do LMO. O filme até que começa bem, de forma simples, dir-se-ia quase um Indie não fora a musiquinha de fundo, também ela a apelar para a "excelência" do produto. O pior vem depois com uma toada auto-explicativa e monótona em que os flashbacks são matematicamente inseridos no fluxo narrativo, sem grandes rasgos ou surpresas de maior. A musiquinha vai ficando também mais omnipresente o que não ajuda nada a qualquer conexão com a realidade, que nos parece sempre artificialmente justificada e encenada. Alguma coisa se aproveita, no entanto, no meio destas grandiloquências de trazer por casa: a câmara e a edição fazem um trabalho muito aceitável de pertinente congruência entre a evolução da temperatura física e o degelo emocional dos personagens. E o elenco cumpre a preceito.
      (**)

      Nota:
      Também não há pachorra para os comentários do tipo "é muito pesado". O filme até pode ser "barra pesada", mas porra, se são assim tão sensíveis afastem-se porque se há uma coisa que filmes destes têm, é publicidade que "spoila" o filme à grande. Afastem-se e não chateiem, por favor !

      ResponderEliminar
    2. Creio que é um filme que prova se necessário fosse o poder do cinema como arte que consegue, talvez nenhuma outra,ser tão densa naquilo que é capaz de narrar através dos diversos meios de um filme.Provavelmente o filme dirá maisa uns sobre a incomunicabilidade das pessoas nas "sociedades evoluidas" ou vá lá a dificuldade dessa comunicação como meio de "resolver"os afetos e as pancadas da vida. Dirá mais a outros sobre o apagar dos rituais de despedida dos entes que nos são queridos e a o tratamento á sua memória nessas mesmas sociedades.Creio que dizer um filme pesado é exatamente tentar afastar essa ideia terrivel das coisas desagradaveis como morrer,como ter de ir a funerais etc Creio que são é insensiveis e não muito sensiveis.A adolescente que no filme recrimina o Lee por falar ao sobrinho de 16 anos sobre a morte do pai e os procedimentos necessários ao funeral é um bom exemplo disso.Uma palerma!.A outros não dirá nada.Paciencia. Os flashbacks talvez sejam certinhos mas são necessários ou o filme seria uma charada.A música está ótima e preenche justamente a sua função.Esta é a minha opinião hoje.

      ResponderEliminar