sábado, 24 de setembro de 2016

JULIETA



































  • Espanha, 2016
  • De: Pedro Almodóvar
  • Com: Adriana Ugarte, Rossy de Palma, Emma Suárez
  • Drama, Romance

  • IMDB
    Cinecartaz Público
    Público (JM)
    Cenas de Cinema
    Cine Grandiose
    Cine Resenhas
    Cinema em cena
    Cinematograficamente falando
    Dalenogare - Críticas de filmes
    Rick's Cinema

    10 comentários:

    1. Conheço a obra do Almodovar.Creio pressentir as suas obcessões como por exemplo Woody Allem.A sua capacidade para contar uma historia tem vindo a refinar.Há menos gags metidos á sovela como por exemplo Caetano cantando a meio do filme e outros.Este filme é a prova que importa para o caso.
      Melodrama.Tem quase todos os condimentos de historia , paisagens urbanas e de provincia assim como desnho dos personagens para ser uma telenovela condensada.Aqui no entanto ninguém é feliz muito tempo e muito menos não há um final feliz como quase sempre naquelas.Mesmo assime partindo destas desanimadoras premissas o filme consegue pela sua sequencia narrativa ,interpretações mais que seguras e ritmo segurar as pontas e o espectador.Pessoalmente prefiro o Almodovar em que o riso está quase sempre a aflorar mesmo em situações dramáticas como por exemplo em Volver .Paciencia isso é porque sou um bocado parvo e fico distraido com a beleza das personagens e não me comovo muitas vezes quando as desgraças são em demasia .

      ResponderEliminar
    2. Não há dúvida de que Pedro Almodóvar tem um jeito especial em transformar histórias em bom cinema, mesmo que sejam inverossímeis ou pastiches de outras obras. Quantas vezes não nos cansamos de ouvir verdadeiras larachas, desde que sejam contadas com imaginação e estilo, por alguém especial? Almodóvar é esse vendedor de banha da cobra que adoramos. Desculpamos as inconsistências do argumento, as personagens que têm que ficar inválidas porque dá jeito à trama, a relação gay colada a cuspo, a culpa mal-amanhada e a redenção mais ainda e deixamo-nos fascinar pela vertigem da técnica do realizador, pelo pormenor dos planos de que gostamos ser testemunhas silenciosas, pela atmosfera e pelo ritmo da narrativa.
      Depois há o recriar de outras ambiências familiares como a banda sonora de Alberto Iglésias e certas personagens e planos a evocar muito o fantasma de Vertigo de Hitchcock. Se no cinema já não está tudo inventado, para lá caminha e a memória cinéfila de Almodóvar, consciente ou subconscientemente, mistura-se muito com a matéria deste filme.

      ResponderEliminar
    3. Eu pecador me confesso, ainda não fui ver (portanto o "comentário" ao filme apenas se resume a um banal deve ser bom pois é do Almodovar , o meu blog seria chamado "O crítico dacrítico" ). Mas vou ver.

      ResponderEliminar
    4. Eu pecador me confesso, ainda não fui ver (portanto o "comentário" ao filme apenas se resume a um banal deve ser bom pois é do Almodovar , o meu blog seria chamado "O crítico dacrítico" ). Mas vou ver.

      ResponderEliminar
    5. Eu pecador me confesso, ainda não fui ver (portanto o "comentário" ao filme apenas se resume a um banal deve ser bom pois é do Almodovar , o meu blog seria chamado "O crítico dacrítico" ). Mas vou ver.

      ResponderEliminar
    6. Eu pecador me confesso, ainda não fui ver (portanto o "comentário" ao filme apenas se resume a um banal deve ser bom pois é do Almodovar , o meu blog seria chamado "O crítico dacrítico" ). Mas vou ver.

      ResponderEliminar
      Respostas
      1. Seja bem- vindo !
        Nós percebemos a sua ideia logo ao 1ª comentário, também não somos assim tão tamancos...
        De qualquer das formas isto também não é um confessionário, embora com o poder que me sinto investido pela suprema corte dos farsantes, absolvo-o de todos os pecados excepto o da gula que é o pelouro do outro farsante (Farol de Leça).
        A ideia destes comentários é reproduzir as opiniões informais que temos dos filmes (e livros) ainda que naturalmente sejam objeto de prévia ponderação e estruturação. Os críticos profissionais têm a sua secção própria e não pretendemos fazer-lhes sombra, nem saberíamos como. Mas não lhes prestamos vassalagem, isto que fique bem vincado.

        Eliminar
    7. obrigado pelo acolhimento e por teres disfarçado o meu engano ao enviar duas vezes a mesma mensagem ...
      Realmente (agora vou perorar) tenho alguma aversão aos críticos, sobretudo àqueles que escrevem três páginas inteiras de um jornal a apreciar uma obra (livros geralmente). Porra, escrevam um livro eles, foda-se (ah o blog admite vernáculo?, ou é moralista ? o farol de leça é um pouco moralista a escrever....parece que não leu o Reinaldo...)
      Bem, mas agradeço novamente; caso continue, aviso já que as minhas críticas são contundentes, verrinosas e algo indesculpáveis. O nome que usei é farsante, claro.

      ResponderEliminar
    8. obrigado pelo acolhimento e por teres disfarçado o meu engano ao enviar duas vezes a mesma mensagem ...
      Realmente (agora vou perorar) tenho alguma aversão aos críticos, sobretudo àqueles que escrevem três páginas inteiras de um jornal a apreciar uma obra (livros geralmente). Porra, escrevam um livro eles, foda-se (ah o blog admite vernáculo?, ou é moralista ? o farol de leça é um pouco moralista a escrever....parece que não leu o Reinaldo...)
      Bem, mas agradeço novamente; caso continue, aviso já que as minhas críticas são contundentes, verrinosas e algo indesculpáveis. O nome que usei é farsante, claro.

      ResponderEliminar
      Respostas
      1. Como diz o bom farsante de Leça, nesta altura do nosso campeonato de veteranos, convém não arranjar inimigos, por isso não será muito inteligente ser-se amoral para não suscitar a ira dos Deuses. E se até ao bom ladrão e à Madalena arrependida, não lhes foi negado o paraíso, decerto que nós que não somos adúlteros e pagamos religiosamente o IRS, embora nos fuja frequentemente a boca para a boçalidade, não seremos mais penalizados que eles. O Farol leu o Reinaldo, mas também tem a escola dos Salesianos, uma ambiguidade meio fodida que ele carrega até hoje.

        Eliminar