quarta-feira, 23 de novembro de 2016

ELA




































  • França, Alemanha, Bélgica (2016)
  • Título: "Elle" (original), "Ela" (Portugal), "Elle" (Brasil),
  • De: Paul Verhoeven
  • Com: Isabelle Huppert, Laurent Lafitte, Anne Consigny
  • Drama, Thriller
  • Audio: Francês; Duração: 130 minutos; Cores

  • IMDb
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    2 comentários:

    1. Uma grande actriz embora este papel seja decalcado do filme O Que esta para vir.Uma historia em que entram todos contra todos e Ela controlando todos até o violador.Um grande filme?!Comparado com quê?Instinto fatal'?Robocop?Talvez. Comparado com grandes filmes não me parece . Grande promoção.Bem vendido.Claro que para uma análise "seria" um filme deveria ser visto algumas vezes mas este seria mesmo um sacrifício.Que Deus e Kiarostami me perdoem se sou injusto.

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    2. 1.
      Paul Verhoeven não é um realizador qualquer e é uma simplificação grosseira reduzir a sua obra a “Instinto Fatal” e a “Robocop”. É natural que suscite mais atenção que outro realizador de créditos menos firmados. Dizer que este filme foi “bem vendido”, só porque entusiasmou a crítica, é no mínimo deselegante para o jornalismo de opinião que se vai fazendo. E aliás não me parece que as críticas surtam grande efeito a nivel de bilheteira e nos lucros das produtoras, se assim fosse todos os filmes de Jean-Marie Straub seriam sucessos comerciais estrondosos. E basta ler uns quantos comentários de leitores dos jornais/Revistas, por exemplo do “Público” para perceber que sintonia entre críticos e leitores é uma possibilidade muito remota.

      2.
      Nesta incursão Francesa, o realizador Holandês, deixou a sua marca-de-água. Implementação criteriosa e segura de um argumento denso e bem estruturado, sem pontas soltas e nem sempre obedecendo ou dizendo ámen às regras e convenções do género em que aparentemente se funda - o thriller - uma vez que incorpora elementos de análise social e psicológica que lhe conferem mais abrangência. Mas a assinatura do realizador é também um testemunho de competência, só faltou mesmo a Michélle Leblanc, transmutar-se em Catherine Tramell e cruzar a perna, aliás pensei nisso quando apareceu o detective lá em casa…

      3.
      Este é um filme sobre os monstros das nossas vidas e das dos outros e sobre a forma como lidamos com eles. A domadora de monstros, próprios e alheios, é ela, a personagem que nos é revelada no início, como a presa frágil e inocente, mas que pouco a pouco assume o papel de autêntica predadora. Não por acaso, os jogos da vida, são simulados no mundo virtual dos videogames e os respectivos argumentos inspiram-se e confundem-se.

      4. Claro que há algumas reticências. A personagem de Huppert, faz das outras, meros monstrinhos de decoração, como o gato dela. Este é um problema deste e de muitos filmes, as subtramas são algo retóricas e figurativas, quando não oportunísticas, veja-se o Catolicismo que aparece ali muito contranatura naquele meio, mas que dá um jeitaço ao enredo.

      5. Bom +

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