domingo, 26 de fevereiro de 2017

JACKIE



































  • Chile, França, EUA, Hong Kong (2016)
  • Título: "Jackie" (original, Portugal e Brasil)
  • De: Pablo Larraín
  • Com: Natalie Portman, Peter Sarsgaard, Greta Gerwig, Billy Crudup, Caspar Phillipson, John Hurt
  • Drama, Biografia
  • Audio: Inglês ; Duração: 100 minutos; Cores
  • Amazon.UK (DVD)
  • Sinopse:

  • Jacqueline Kennedy (Natalie Portman), inesperadamente viúva, lida com o trauma nos quatro dias posteriores ao assassinato de seu marido, o então presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy.

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    3 comentários:

    1. Filme que se arrasta embora ande aos círculos às voltas o que são artifícios para contar uma fábula.A fábula da menina plebeia que se torna princesa numa república e que por morte do príncipe tenta prolongar sem exito o seu reinado. Clássico,sem rasgo e sem que eu entenda sequer porque alguém poderia dar um grande premio por uma interpretação tão sem brilho.Mas isso sou eu a falar e já sei por acaso que pelo menos o premio da indústria não ganhou.Tem um mérito informativo sobre os meandros da Casa Branca mas mesmo isso para que interessa.Não gostei como é obvio.

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    2. Este filme não é propriamente um biopic, na medida a que a personagem "Jackie"- é mesmo uma personagem de carne e osso e não um "boneco" como já foi superficialmente descrita - é-nos revelada num limite temporal restrito e em circunstâncias muito específicas: o período imediatamente anterior e o subsequente à morte do marido, J.F. Kennedy, em circunstâncias trágicas. Tratam-se de duas vertentes da mesma mulher: a enérgica e audaciosa primeira-dama do antes e a esgotada e previsível Jackie do depois, uma compreendendo-se pela outra. "Eu fiz isso por mim" como ela revelou ao jornalista, a propósito do enquadramento do funeral, estabelece automaticamente uma conexão com o passado de realizações na Casa Branca, a sua revelação ao mundo é afinal a afirmação pessoal, o projecto desta mulher e é por isso que nem reparamos muito naquele homem sorridente que às vezes a acompanha e que por acaso é o presidente dos EUA. Quanto à forma como Natalie Portman "vestiu" e encarnou "Jackie", antes de mais pressente-se verossimilhança física, psicológica e moral. Se não tem brilho é porque a personagem não tem brilho, é como pedir a um morto que pareça simpático.
      Não encanta neste período de la-la-las, mas é um registo de um certo cinema de vagares e pormenores, que não são de deitar fora.
      (***)

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