Ora aqui está uma espécie de anti-Western, sem heróis e sem bandidos. Desafiando as convenções do género, é de fragilidades e de ambições desesperadas, de quem não não tem nada a perder, que trata este belíssimo filme. Aos poucos vamos descobrindo que o ouro se existir algures, não importa, o caminho está feito para nos perdermos, para ficarmos para trás. Um caminho em que apenas aparentemente o mais frágil sobrevive. Uma Nina Hoss, nunca é de mais salientar, uma verdadeira diva do cinema , que é muito bom que Hollywood ignore e despreze, porque assim teremos muitas mais oportunidades de a admirar. Mais no espírito que na matéria evoca remotamente o "Homem morto" do Jim Jarmusch e também o "atalho" da Kelly Reichardt. Tal como no primeiro caso a guitarra marca o "mood" da narrativa e no segundo a presença feminina,na sua aparente implausibilidade, dá aquele toque de finados às mitologias do género. (***)
Ora aqui está uma espécie de anti-Western, sem heróis e sem bandidos. Desafiando as convenções do género, é de fragilidades e de ambições desesperadas, de quem não não tem nada a perder, que trata este belíssimo filme. Aos poucos vamos descobrindo que o ouro se existir algures, não importa, o caminho está feito para nos perdermos, para ficarmos para trás. Um caminho em que apenas aparentemente o mais frágil sobrevive. Uma Nina Hoss, nunca é de mais salientar, uma verdadeira diva do cinema , que é muito bom que Hollywood ignore e despreze, porque assim teremos muitas mais oportunidades de a admirar.
ResponderEliminarMais no espírito que na matéria evoca remotamente o "Homem morto" do Jim Jarmusch e também o "atalho" da Kelly Reichardt. Tal como no primeiro caso a guitarra marca o "mood" da narrativa e no segundo a presença feminina,na sua aparente implausibilidade, dá aquele toque de finados às mitologias do género.
(***)