Como é bom ver um filme sem que se note a falta daquela musiquinha de fundo e da trama rocambolesca que se tornaram normas do cinema de hoje. Já nem digo a rigidez do movimento Dogma - curiosamente com origem em "paisagens" cinéfilas nórdicas como a deste filme - mas tão-somente o deixarmo-nos envolver pela terra e pelo simples viver das suas gentes , com os problemas comezinhos do dia a dia, sem truques do guião ou os mais depurados argumentos técnicos. Um filme que pela sua simplicidade e crueza enche o ecrã como poucos. (****)
O contacto com uma filmografia desconhecida é sempre um momento interessante .Uma expectativa boa.Carneiros não defrauda as esperanças.Sequencias abertas que nos enquadram numa paisagem com muita força e beleza,mas que ao mesmo tempo aprisionam os seus homens e mulheres ,seres ilhados pela geografia e pelo trabalho.Os espertos da capital lá longe a ditar leis e Eles ali para o trabalho real.Há uma pressão sobre o dia a dia muito igual e muito marcado pelas estações do ano.Uma doença inesperada atinge os animais e sobretudo altera a vida em equilibrio precario da comunidade.Dois irmãos solitarios e desavindos ha quarenta anos,são vizinhos e únicos habitantes em vasta extensão.Coisas de familia (comuns a todas as latidudes e que o realizador sabiamente não esclarece )os separaram. Quem sabe a redenção será a doença dos animais?Talvez.Bom filme.
Como é bom ver um filme sem que se note a falta daquela musiquinha de fundo e da trama rocambolesca que se tornaram normas do cinema de hoje. Já nem digo a rigidez do movimento Dogma - curiosamente com origem em "paisagens" cinéfilas nórdicas como a deste filme - mas tão-somente o deixarmo-nos envolver pela terra e pelo simples viver das suas gentes , com os problemas comezinhos do dia a dia, sem truques do guião ou os mais depurados argumentos técnicos.
ResponderEliminarUm filme que pela sua simplicidade e crueza enche o ecrã como poucos.
(****)
O contacto com uma filmografia desconhecida é sempre um momento interessante .Uma expectativa boa.Carneiros não defrauda as esperanças.Sequencias abertas que nos enquadram numa paisagem com muita força e beleza,mas que ao mesmo tempo aprisionam os seus homens e mulheres ,seres ilhados pela geografia e pelo trabalho.Os espertos da capital lá longe a ditar leis e Eles ali para o trabalho real.Há uma pressão sobre o dia a dia muito igual e muito marcado pelas estações do ano.Uma doença inesperada atinge os animais e sobretudo altera a vida em equilibrio precario da comunidade.Dois irmãos solitarios e desavindos ha quarenta anos,são vizinhos e únicos habitantes em vasta extensão.Coisas de familia (comuns a todas as latidudes e que o realizador sabiamente não esclarece )os separaram. Quem sabe a redenção será a doença dos animais?Talvez.Bom filme.
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