Filme que merece ser visto com atenção. Nada mau para uma primeira longa metragem da italiana Laura Bispuri. Mais do que a identidade do género, este filme trata das coisas que na boca da protagonista "somos impedidos de fazer", ou seja antes de mais é uma obra sobre a liberdade, enquanto realidade material e espiritual. A afinação dos corpos na natação sincronizada, vista pelos olhos de Hanna/Mark, é o espelho perfeito do estado de alma da protagonista, à procura do seu lugar e do seu equilíbrio num mundo por descobrir. Realmente falta alguma coisa a este filme, que se deixa adormecer num automatismo triste de flashbacks cíclicos, pedia-se um pouco mais de anarquia e e desorientação, afinal o percurso desta mulher é tudo menos simples e previsível. (**)
O Kanun é um código com orígem por volta do século xv e que vigorou entre as populações do norte da Albania e Kosovo.Terá sido mais ou menos interrompida pelo regime Marxista-Maoista e terá provavelmente aqui e ali se reerguido após a queda do mesmo.Entre outra coisas ditava os deveres das mulheres e como é obvio não era nada meigo para com elas aliás como quase todos os códigos feitos até então.Muito restritivo.Uma das amneiras de escapar a esse destino seria (Por conveniencia social)Renunciar á vida sexual e adquirir o estatudo masculino com os direitos inerentes com excepção dos já mencionados.Virgem Juramentada.Outra era fugir e escapar a um casamento indesejado por exemplo.Duas irmãs(na verdade apenas criadas como tal)exemplificam esses caminhos que se voltam a cruzar no destino de emigração da fugitiva cerca de 15 anos depois. Creio que estas explicações (mais ou menos)deveriam constar do genérico para que se percebesse o filme.Filme muito interessante pelo mostrar dessa realidade desconhecida e por faze-lo de uma forma séria .A procura do seu lugar na sociedade da "Vírgem" cujo voto deixou de fazer sentido numa nova realidade social e geográfica está bem contado em cinema e promete uma realizadora a seguir sem dúvida.
Filme que merece ser visto com atenção. Nada mau para uma primeira longa metragem da italiana Laura Bispuri. Mais do que a identidade do género, este filme trata das coisas que na boca da protagonista "somos impedidos de fazer", ou seja antes de mais é uma obra sobre a liberdade, enquanto realidade material e espiritual. A afinação dos corpos na natação sincronizada, vista pelos olhos de Hanna/Mark, é o espelho perfeito do estado de alma da protagonista, à procura do seu lugar e do seu equilíbrio num mundo por descobrir.
ResponderEliminarRealmente falta alguma coisa a este filme, que se deixa adormecer num automatismo triste de flashbacks cíclicos, pedia-se um pouco mais de anarquia e e desorientação, afinal o percurso desta mulher é tudo menos simples e previsível.
(**)
O Kanun é um código com orígem por volta do século xv e que vigorou entre as populações do norte da Albania e Kosovo.Terá sido mais ou menos interrompida pelo regime Marxista-Maoista e terá provavelmente aqui e ali se reerguido após a queda do mesmo.Entre outra coisas ditava os deveres das mulheres e como é obvio não era nada meigo para com elas aliás como quase todos os códigos feitos até então.Muito restritivo.Uma das amneiras de escapar a esse destino seria (Por conveniencia social)Renunciar á vida sexual e adquirir o estatudo masculino com os direitos inerentes com excepção dos já mencionados.Virgem Juramentada.Outra era fugir e escapar a um casamento indesejado por exemplo.Duas irmãs(na verdade apenas criadas como tal)exemplificam esses caminhos que se voltam a cruzar no destino de emigração da fugitiva cerca de 15 anos depois.
ResponderEliminarCreio que estas explicações (mais ou menos)deveriam constar do genérico para que se percebesse o filme.Filme muito interessante pelo mostrar dessa realidade desconhecida e por faze-lo de uma forma séria .A procura do seu lugar na sociedade da "Vírgem" cujo voto deixou de fazer sentido numa nova realidade social e geográfica está bem contado em cinema e promete uma realizadora a seguir sem dúvida.