Como me interesso por livros e a sua génese, logo me despertou interesse este filme. O filme trata da relação entre um editor e três grandes escritores, Thomas Wolfe, F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway, com total destaque para o primeiro, estando os outros ali em certa medida para fazer número. A ideia era boa e os atores, ótimos profissionais, mas o filme perdeu-se muito no tratamento das palavras do escritor, que não encontram eco nas imagens nem no espírito da narrativa, cavando-se desde logo aí um abismo inultrapassável e incómodo. Talvez por tudo isso, as personagens secundárias são unidimensionais e os subenredos pouco ou nada desenvolvidos. Esquecível´, e é pena... (**)
Concordo e no entanto devo dizer que segui o filme com muito agrado.A cor conseguida a envolvencia da epoca da grande depressão e sobretudo a figura do editor dão sentido ao filme.A velha questão entre a obra e o obreiro.Maie que esta questão creio que o protagonista é mesmo o editor que ele próprio reflete sobre se é apenas editor ou autor.Questão relevante em qualquer arte penso eu.Imaginemos um pintor a cortar alguns personagens ou alterar as cores ...O cineasta talvez o mais importunado pelos agentes externos e condicionado por todos os orçamentos e bitaites.Daria também um bom filme se ainda não foi feito.Talvez como também goste muito de livros esteja a ser benevolente .Quem sabe.
Como me interesso por livros e a sua génese, logo me despertou interesse este filme. O filme trata da relação entre um editor e três grandes escritores, Thomas Wolfe, F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway, com total destaque para o primeiro, estando os outros ali em certa medida para fazer número. A ideia era boa e os atores, ótimos profissionais, mas o filme perdeu-se muito no tratamento das palavras do escritor, que não encontram eco nas imagens nem no espírito da narrativa, cavando-se desde logo aí um abismo inultrapassável e incómodo. Talvez por tudo isso, as personagens secundárias são unidimensionais e os subenredos pouco ou nada desenvolvidos.
ResponderEliminarEsquecível´, e é pena...
(**)
Concordo e no entanto devo dizer que segui o filme com muito agrado.A cor conseguida a envolvencia da epoca da grande depressão e sobretudo a figura do editor dão sentido ao filme.A velha questão entre a obra e o obreiro.Maie que esta questão creio que o protagonista é mesmo o editor que ele próprio reflete sobre se é apenas editor ou autor.Questão relevante em qualquer arte penso eu.Imaginemos um pintor a cortar alguns personagens ou alterar as cores ...O cineasta talvez o mais importunado pelos agentes externos e condicionado por todos os orçamentos e bitaites.Daria também um bom filme se ainda não foi feito.Talvez como também goste muito de livros esteja a ser benevolente .Quem sabe.
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