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Filme-documentario.Filme em que se envolve meios e pessoas locais,neste caso aldeia do litoral nordestino do Brasil,num projeto que pretende mostrar o dia a dia da comunidade que se centra na pesca e tratamento do coco.Afastada, apesar de estar a poucos kilometros de um pequena cidade ,da modernidade cosmopolita aqui identificada com um personagem estranho que estuda os ventos,a vida é preenchida com os mesmos factos de uma qualquer cidade e os problemas identicos no relacionamento das pessoas.Interessante mas um pouco baralhado.ás vezes perdemos o pé e sinto que o realizador também.Ficamos á espera .O ambiente conseguido com o vento e chuva é intenso e bem feito.Espero que o próximo seja melhor:O Boi Neon.
ResponderEliminarJulgo entender porque falas em filme-documentário mas discordo. Há aqui uma história ficcionada, com contornos estranhos e com atores não profissionais que confere essa aparência de "normalidade do dia a dia". Mas aqui há o habitual enredo com a menina que vem da cidade e se envolve com um jovem trabalhador local. Há os contrastes dessa relação, com ela a ouvir música punk nua enquanto ele pesca. Depois, o esqueleto que surge no mar, o que introduz o mistério e até o suspense de um género policial atípico. Aliás tudo é atípico e estranho incluindo o cientista excêntrico ( representado pelo próprio realizador), que até pode vir a ser o esqueleto, se entendermos que não há uma linha cronológica precisa. É uma história visual, contada pelas leis e ritmo da natureza e não das pessoas. O segredo está nas árvores, no mar, nos ventos, na chuva, nas ondas...
ResponderEliminarUm filme diferente dos que estamos habituados a ver, como são os filmes de Claire Denis ou de Brillante Mendoza. E não é de desprezar este esforço devotado e interessante.